O Bispo do Porto estimaria muito que Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor General Arthur Wellesley tomasse na sua prudentíssima consideração as reflexões seguintes, feitas sobre os preliminares da capitulação requerida pelos franceses:
1.ª Que neste ajuste interviesse também pessoa representante por parte de Sua Alteza Real.
2.ª Que os franceses, evacuando Portugal, de modo nenhum passem para Espanha, em observância da liga ofensiva e defensiva feita entre as duas nações.
3.ª Que os franceses, visto terem entrado em Portugal com dolo e usurpado com furto as propriedades portuguesas, não possam levar bagagens algumas que não sejam reconhecidas pelo Governo deste reino.
4.ª Que os portugueses e mais pessoas aderentes à nação francesa igualmente não possam levar consigo bens alguns que não sejam também reconhecidos e permitidos pelo mesmo Governo.
5.ª Que as naus russianas [sic] não possam também levar depósitos que tenham sido introduzidos pelos mesmos franceses.
6.ª Que as pessoas aderentes aos franceses, sejam quaisquer que forem, que se quiserem retirar com eles, sejam obrigadas a retirar-se no termo fixo de um mês, e que todos os que quiserem conservar-se, fiquem sujeitos ao conhecimento de suas condutas e procedimento, segundo as leis do reino, por ser muito prejudicial a toda a nação que entre ela se conservem impunemente traidores e aliados da nação francesa.