Bulstrode, Domingo ao meio-dia, 4 de Setembro de 1808.
Meu caro Senhor:
Não sei como expressar a minha admiração e perplexidade pelos termos do papel que passa por ser a Convenção feita por Sir Arthur Wellesley e Kellermann. Talvez sejam os termos propostos pelo último; mesmo assim, parece-me tão absurda a ideia de que foram considerados por um momento, que dificilmente consigo imaginar que um francês poderia ter segurança para os propor. Porém, é impossível que algum oficial inglês os tenha aprovado. Supor Sir Arthur Wellesley como sendo capaz de fazer um tal sacrifício do interesse, da honra e da boa fé do seu próprio país, e do seu próprio bom senso, seria um acto de injustiça que não me poderia perdoar ao culpabilizá-lo. Estou seguro que não necessito de requerer-vos, caro Senhor, a tomardes a primeira oportunidade que tiverdes para me libertardes desta cruel angústia, e a me esclarecerdes este enigma incompreensível.
Sempre o vosso mais sincero,
Sempre o vosso mais sincero,
Portland
[P.S.] Deverei estar na cidade amanhã à noite, depois do jantar. Pedi ao Coronel Brown e ao Capitão Campbell para jantarem comigo na Terça-feira [6 de Setembro]; se não tiverdes compromissos, ficarei muito contente em ter a vossa companhia.
P.
[P.S.] Deverei estar na cidade amanhã à noite, depois do jantar. Pedi ao Coronel Brown e ao Capitão Campbell para jantarem comigo na Terça-feira [6 de Setembro]; se não tiverdes compromissos, ficarei muito contente em ter a vossa companhia.
P.
[Fonte: Charles William Vane (org.), Correspondence, Despatches, and other Papers of Viscount Castlereagh, second Marquess of Londonderry – Vol. VI, London, William Shoberl Publisher, 1851, pp. 423-424].