sábado, 11 de junho de 2011

Carta circular do General Sepúlveda a todos os Capitães mores de Trás-os-Montes (11 de Junho de 1808)





A venturosa e geral notícia que acabo de receber não me dá mais lugar do que a remeter-lhe o edital incluso, que Vossa Mercê mandará fixar e fazer público em toda a extensão do seu comando sem demora, para que todos os indivíduos compreendidos no dito edital concorram gostosos a alistar-se na tropa que vai a formar-se para defesa do nosso Augusto Soberano e da Pátria.
Deus Guarde a Vossa Mercê.
Quartel-General de Bragança, 11 de Junho de 1808.

Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda 

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[Fonte: Demonstração analytica dos barbaros e inauditos procedimentos adoptados como meios de justiça pelo Imperador dos francezes para a usurpação do throno da Serenissima e Augustissima Casa de Bragança, e da Real Coroa de Portugal, com o exame do Tratado de Fontainebleau, Exposição dos Direitos Nacionais e Reaes, e da informe Junta dos Tres Estados para supprir as Cortes. Offerecida ao Juizo imparcial das Nações Livres, Lisboa, Impressão Regia, 1810, pp. 222-223. Diz o autor desta obra que a carta “que se dirigia a Torre de Moncorvo, ao Capitão Mor António Luís de Carvalho, incluia o P.S. do teor seguinte: «V.M. [Vossa Mercêmandará vigiar as barcas com toda a actividade, e dirigirá às visinhanças de Almeida algumas pessoas capazes de observar os movimentos do inimigo comum; avisando-me com frequência de tudo quanto houver de novo”].