Habitantes do Alentejo. Beja tinha-se revoltado. Beja já não existe! Os seus criminosos habitantes foram passados ao fio da espada [no dia 27 de Junho]; e as suas casas entregues à pilhagem e ao incêndio. [...]
Conhecei que não foi em vão que o nosso General em Chefe vos disse que nuvens de rebeldes desapareceriam diante de nós, como as areias do deserto, pelo sopro impetuoso do vento do meio dia.
Estremoz, 1 de Julho de 1808.
[Fonte: Artur de Magalhães Basto, "O Porto contra Junot (Conclusão)", in Revista de Estudos Históricos, Faculdade de Letras do Porto, vol. 1, nº. 4, Out.-Dez. 1924, pp. 121-147, p. 141].