Boletim n.º 20
Lisboa, 26 de Maio de 1808
Algarves - O Corregedor de Tavira, 18 de Maio
Dez indivíduos desta zona fugiram, numa das noites passadas, numa embarcação espanhola, para passarem à Esquadra inglesa. Esta saída livrou toda a região de sujeitos malvados que não tinham nada de bom.
[Fonte: António Ferrão, A 1ª invasão francesa : a invasão de Junot vista através dos documentos da Intendência Geral da Polícia, 1807-1808: estudo politico e social, Coimbra: imprensa da Universidade, 1923, p. 363; Alberto Iria, A Invasão de Junot no Algarve (Subsídios para a História da Guerra Peninsular), Lisboa, Tip. Inácio Pereira Rosa, 1941, p. 29 (tradução nossa do texto original em francês)].
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Nota:
Seria este grupo de fugitivos parte daqueles “malévolos” que o Corregedor mor do Algarve, mr. Goguet, mencionara a Lagarde a 11 de Maio?
Este documento foi publicado originalmente por António Ferrão, que comentou a seu respeito o seguinte: "Vê-se que Lagarde, encontrando-se impotente para evitar a fuga dos mais audaciosos para a esquadra inglesa, apesar da determinação das mais severas medidas repressivas, desdenha dos que zombavam das suas ordens. É uma simples variante da fábula da raposa e das uvas!" [António Ferrão, A 1ª invasão francesa : a invasão de Junot vista através dos documentos da Intendência Geral da Polícia, 1807-1808: estudo politico e social, Coimbra: imprensa da Universidade, 1923, p. 363].
Seria este grupo de fugitivos parte daqueles “malévolos” que o Corregedor mor do Algarve, mr. Goguet, mencionara a Lagarde a 11 de Maio?
Este documento foi publicado originalmente por António Ferrão, que comentou a seu respeito o seguinte: "Vê-se que Lagarde, encontrando-se impotente para evitar a fuga dos mais audaciosos para a esquadra inglesa, apesar da determinação das mais severas medidas repressivas, desdenha dos que zombavam das suas ordens. É uma simples variante da fábula da raposa e das uvas!" [António Ferrão, A 1ª invasão francesa : a invasão de Junot vista através dos documentos da Intendência Geral da Polícia, 1807-1808: estudo politico e social, Coimbra: imprensa da Universidade, 1923, p. 363].